domingo, 28 de agosto de 2011

Ninfas

Ninfa

As Ninfas (do grego nymphé e do latim nympha), na mitologia grega, são divindades femininas secundárias que habitam os campos, as florestas e os mares. Encontram-se associadas à fertilidade, personificando a fecundidade da Natureza. Há diversos grupos ou categorias entre as quais se podem citar as Nereidas e asOceânides que são Ninfas marinhas; as Crenéias, as Náiades e as Pegéias que habitam, respetivamente, as fontes, os rios e os lagos; as Hamadríades (e Dríades) que são protetoras das árvores; as Napéias que vivem nos vales e selvas; ou as Oréades que moram nas montanhas.                                                                                 
Filhas de Zeus, de acordo com Homero, com exceção das Melíades, as mais antigas e filhas de Urano, tinham o poder de profetizar, de proteger, de curar e mesmo de inspirar, aparecendo muitas vezes a auxiliarem as outras divindades.
Como divindades menores, as Ninfas não eram imortais mas permaneciam jovens, belas e graciosas, sendo, por isso, amadas por deuses e por homens. Frequentemente são descritas com vestidos leves, quase transparentes, de cabelos
 compridos e soltos ou entrançados.
                                               
                                                         
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Anjos







Anjo (do latim angelus e do grego ággelos (ἄγγελος), mensageiro), segundo a tradição judaico-cristã, a mais divulgada no ocidente, conforme relatos bíblicos, são criaturas espirituais, conservos de Deus como os homens (Apocalipse 19:10), que servem como ajudantes ou mensageiros de Deus. Na iconografia comum, os anjos geralmente têm asas de pássaro e uma auréola. São donos de uma beleza delicada e de um forte brilho, e por vezes são representados como uma criança, por terem inocência e virtude. Os relatos bíblicos e a hagiografia cristã contam que os anjos muitas vezes foram autores de fenômenos miraculosos, e a crença corrente nesta tradição é que uma de suas missões é ajudar a humanidade em seu processo de aproximação a Deus.   
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Os anjos são ainda figuras importantes em muitas outras tradições religiosas do passado e do presente, e o nome de "anjo" é dado amiúde indistintamente a todas as classes de seres celestes. Os muçulmanos, zoroastrianos, espíritas, hindus e budistas, todos aceitam como fato sua existência, dando-lhes variados nomes, mas às vezes são descritos como tendo características e funções bem diferentes daquelas apontadas pela tradição judaico-cristã, esta mesma apresentando contradições e inconsistências, de acordo com os vários autores que se ocuparam deste tema. O Espiritismo faz uma descrição em muito semelhante à judaico-cristã, considerando-os seres perfeitos que atuam como mensageiros dos planos superiores. Dentro do Cristianismo Esotérico e da Cabala, são chamados de anjos os espíritos num grau de evolução imediatamente superior ao do homem e imediatamente inferior ao dos arcanjos. Para os muçulmanos alguns anjos são bons, outros maus, e outras classes possuem traços ambíguos. No Hinduísmo e no Budismo são descritos como seres auto luminosos, donos de vários poderes, sendo que alguns são dotados de corpos densos e capazes de comer e beber. Já os teosofistas afirmam que existem inumeráveis classes de anjos, com variadas funções, aspectos e atributos, desde diminutas criaturas microscópicas até colossos de dimensões planetárias, responsáveis pela manutenção de uma infinidade de processos naturais. Além disso a cultura popular em vários países do mundo deu origem a um copioso folclore sobre os anjos, que muitas vezes se afasta bastante da descrição mantida pelos credos institucionalizados dessas regiões.
                                                                                                          

sábado, 27 de agosto de 2011

Diabretes






Segundo a crença popular, os diabretes, uma espécie de duendes, saíam de certas zonas da costa para apoquentar a vida das pessoas com quem se cruzavam. Normalmente surgiam nas localidades em certas noites do ano, mas com mais frequência na noite do dia 2 de Fevereiro. Assustavam as pessoas e os animais, revolviam as culturas nas terras. Com medo, as pessoas muitas vezes apenas se fechavam em casa. Aqueles que podiam, fugiam das costas marítimas, onde eles apareciam em maior número.
Na Fajã de Vasco Martins, pertencente aos habitantes da localidade do Toledo, existia um grupo de homens que se julgavam mais corajosos que os restantes e um dia resolveram que haviam de enfrentar os Diabretes. No dia 2 de Fevereiro, prepararam uma pescaria e foram para a casa de um deles na referida fajã, armados de paus endurecidos no fogo, foicinhos e outras armas artesanais.
À meia noite nada de anormal tinha acontecido. Confiantes de que os diabretes tinham tido medo deles, pararam a pescaria e foram para a casa da fajã de um deles, onde se sentaram a conversar e a rir, a assar peixe e beber vinho de cheiro produzido na fajã.
Perto da madrugada começaram a ouvir barulhos ao longe, que lhes parecia o sussurrar do vento nas árvores, mas rapidamente aumentou e parecia o bramir do mar em dia de tempestade. Até que o crescente barulho deixou de ser explicável, parecendo uma mistura de vários e diferentes sons que pareciam vir de todos os lados.
A barulheira vinha do telhado, onde as telhas pareciam estar a partir-se outras a serem arrastadas. Começaram pancadas fortes nas portas e janelas. Parecia que a casa abanava toda com o barulho. Os homens começaram a tremer e nem se arriscaram a abrir a porta ou a espreitar pelas janelas.
Ficaram todo o resto da noite aconchegados num canto da casa, e só ao raiar da madrugada é que o barulho foi parando aos poucos, até desaparecer. Pensando não tinham uma única telha no lugar e as terras todas reviradas, saíram de casa mas parecia que nada se tinha passado. As telhas estavam nos seus lugares, as plantas nos campos não tinham sido mexidas, tudo estava normal.
            

Vampiros

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Vampiro é um ser mitológico ou folclórico que sobrevive alimentando-se da essência vital de criaturas vivas (geralmente sob a forma de sangue), independentemente de ser um morto- vivo ou uma pessoa viva. Embora entidades vampíricas tenham sido registadas em várias culturas, possivelmente em tempos tão recuados como a pré-história, o termo vampiro apenas se tornou popular no início do século XIX, após um influxo de superstições vampíricas na Europa Ocidental, vindas de áreas onde lendas sobre vampiros eram frequentes, como os Bálcãs e a Europa oriental , embora variantes locais sejam também conhecidas por outras designações, como vrykolakas na Grécia e strigoi na Romênia. Este aumento das superstições vampíricas na Europa levou a uma histeria colectiva, resultando em alguns casos na perfuração de cadáveres com estacas e acusações de vampirismo.

Embora mesmo os vampiros do folclore balcânico e da Europa Oriental possuam um vasto leque de aparências físicas, variando de quase humanos até corpos em avançado estado de decomposição, foi em 1819, com o sucesso do romance de john Polidori The Vampyre, que se estabeleceu o arquétipo do vampiro carismático e sofisticado; este pode ser considerado a mais influente obra sobre vampiros do início do século XIX, inspirando obras como Varney the Vampire e eventualmente Drácula.   
É, no entanto, o romance de 1897 de Bram stoker, Drácula, que perdura como a quinta essência da literatura sobre vampiros, e que gerou a base da moderna ficção sobre o tema. Drácula inspirou-se em mitologias anteriores sobre lobisomens  outros demónios lendários semelhantes, e "deu voz às ansiedades de uma era", e aos "medos do patriarcado  vitoriano". O sucesso deste livro deu origem a um género distinto de vampiro, ainda popular no século XXI, com livros, filmes, jogos de vídeo e programas de televisão. O vampiro é uma figura de tal modo dominante no género de terror que a historiadora de literatura Susan Sellers coloca o actual mito vampírico na "segurança comparativa do fantástico [existente] nos pesadelos".
O termo entrou na língua portuguesa no século XVIII por via do francês vampire, que o tomou do alemão Vampir, que por sua vez o tomou emprestado no início do século XVIII do sérvio vampir, quando Arnold Paole, um suposto vampiro, foi descrito na Sérvia na época em que esse território estava incorporado no Império Austríaco. O Houaiss dá ainda como possível origem o húngaro, além do sérvio, apresentando como formas históricas vampire (c.1784), vampiro(1815) e vampyro (1857). Uma das primeiras ocorrências do termo registadas na língua portuguesa surge num texto português datado de 1784, em que é usada a forma vampire, indicando a sua proveniência directa do francês. Em 1815 regista-se já a forma actual, vampiro.



Acredita-se geralmente que o primeiro uso registado do russo arcaico Упирь (Upir') encontra-se num documento datado de 6555 (1047 AD). É umcólofon num manuscrito do Livro dos Salmos escrito por um padre que transcreveu o livro do glagolítico para o cirílico por encomenda do Príncipe Volodymyr Yaroslavovych. O padre escreve que o seu nome é "Upir' Likhyi " (Оупирь Лихыи), que significa algo como "Vampiro Malvado" ou "Vampiro Louco". Este nome aparentemente estranho tem sido citado tanto como um exemplo do paganismo que à época ainda persistia, assim como do uso de alcunhas como nomes próprios.
Uma outra instância da palavra em russo arcaico ocorre no tratado anti-pagão "Diálogos de São Gregório", datado entre os séculos XI e XIII, onde é registado o culto pagão de upyri.

As causas da geração de vampiros eram muitas e variadas nas antigas tradições populares. No folclore eslavo e chinês, qualquer corpo que fosse acometido por um animal, em particular um cão ou gato, temia-se que se tivesse tornado num morto-vivo. Um corpo com uma ferida que não houvesse sido tratada com água a ferver estaria também em risco. No folclore russo, dizia-se que os vampiros haviam sido em tempos bruxos ou pessoas que se revoltaram contra a Igreja Ortodoxa Russa quando ainda eram vivas.
Surgiram muitas vezes práticas culturais que tinham por objectivo impedir que o ente amado recentemente falecido se tornasse num morto-vivo. Enterrar um corpo de cabeça para baixo era algo muito difundido, assim como a colocação de objectos terrenos, como gadanhas ou foices, perto da cova, com o fim de satisfazer qualquer demónio que entrasse no corpo, ou para apaziguar os mortos por forma a que estes não quisessem levantar-se da tumba. Este método assemelha-se à prática da Grécia Antiga de colocar uma moeda na boca dos corpos, para pagar o frete da barca de Caronte na travessia do Estige, no submundo; foi argumentado que a moeda não teria essa finalidade, mas a de colocar em guarda qualquer espírito maléfico que tentasse entrar no corpo, e isto pode ter influenciado tradições vampíricas mais tardias. Esta tradição persistiu no folclore grego moderno dos vrykolakas, no qual uma cruz de cera e um caco de barro com a inscrição "Jesus Cristo conquista" eram colocados no corpo por forma a prevenir que este se tornasse num vampiro. Outros métodos comummente praticados na Europa incluíam cortar os tendões das pernas ou colocar sementes de papoila, milhetes, ou areia no chão perto da cova de um suposto vampiro; isto destinava-se a manter o vampiro ocupado toda a noite contando os grãos, indicando uma associação entre vampirismo e aritmomania. Narrativas chinesas semelhantes referem que se um ser vampírico encontra um saco de arroz, sente-se obrigado a contar todos os grãos; este tema pode ser encontrado igualmente nos mitos do subcontinente indiano, assim como nas lendas da América do Sul de bruxaria e outra espécie de espíritos ou seres malignos ou nefastos.
No folclore albanês, o dhampir é o filho do karkanxholl ou lugat. Se o karkanxholl dorme com a sua mulher, e esta fica prenhe, a geração é chamada dhampir e possui a qualidade única de poder identificar o karkanxholl; daqui deriva a expressão o dhampir conhece o lugat. O lugat não é visível, e pode apenas ser morto pelo dhampir, o qual ele próprio é habitualmente filho de um lugat. Em diversas regiões, animais podem voltar a este mundo como lugats; e, do mesmo modo, pessoas vivas durante o sono. Dhampiraj é também um sobrenome albanês.

Anel das Fadas


                                                                         
Segundo alguns relatos, o anel de fadas seria um portal para o mundo delas
Mas neste caso, a pessoa deveria deixar um pedaço de ferro na entrada, metal a que tinham aversão, pois caso entrasse no mundo das fadas e elas fechassem o portal, a pessoa perderia a noção do tempo, podendo passar uma noite no mundo delas, que equivaleria a anos no mundo mortal.
Caso ocorresse de um humano pisar em um círculo em um dia em que elas estivessem festejando, ele seria feito prisioneiro, obrigado a dançar até a exaustão.
A unica forma de escapar seria se alguém mantivesse o pé bem firme fora do círculo e puxasse a
pessoa para fora.

Na antiguidade acreditava-se que às vezes, as fadas se reuniam e dançavam em círculo, festejando.
Quando amanhece, o local em que dançaram aparecia como um círculo de grama verde-luminosa ou um círculo de cogumelos.
E qualquer pessoa que entrasse em um círculo de fadas em uma lua cheia e fizesse um pedido, o pedido iria se realizar.
É interessante a nossa reação quando deparamos com este fenômeno em nosso caminho.
Resumidamente, é um círculo de relva verde escura ou de cogumelos, no chão, que marcam o ponto de encontro das fadas.


Também pode ser uma marca circular perfeita na grama.
É lindo e inconfundível, e muito difícil de desacreditar quando nos deparamos pessoalmente.
Um anel das fadas jamais deve ser perturbado, pois isto significa um enorme ato de ofensa a elas, resultando em má sorte e sérios infortúnios à pessoa.
Simplesmente contemple, tente fazer um contato mental, e faça um pedido. Deseje tranqüilidade a elas e deixe o local em paz.

Estes seres da natureza só nos ajudam quando não são incomodados. Caso contrário, costumam ser vingativos(as).
Então, nunca entre ou mexe neste círculo, somente observe, e e
m silêncio de preferência.




sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Unicórnios


 O unicórnio surgiu da mitologia oriental, grega e romana, também e mencionado
na bíblia [Salmo 22:21], [Salmo 29:6] e [Salmo 92:10]. Seu nome vem de duas palavras do latim: "unus"
que significa um e "cornu" que significa chifre.
O Chifre - E um talismã de poder soberano, mas sua forca e virtude só serao ativadas atraves de um
trabalho de um Unicórnio. Sua luz diminuira ate se extinguir quando nas mãos de outro. No Chifre 
reside a historia total do Unicórnio e também e o recipiente de 
seus pensamentos. Muitos acreditam
que ele tem poder de cura e que e ser um antidoto para veneno. A forma deles e um espiral: os dois meios,
ou flautas, são unidos um ao outro. Em horas de perigo ou de concentração prolongada o Chifre pode exalar
certo brilho ou um esplendor suave. Para a proteção do unicornio, não podemos ver o seu chifre, ou seja,  
com isso, o unicórnio e confundido com um simples cavalo.


O Unicórnio: Um Simbolo De Excelência e um extraordinário animal mitológico, notável pela sua anatomia e habilidade.
A verdadeira força do Unicórnio reside no seu único chifre, ao qual a crença popular atribuía poderes
mágicos de cura. Na epoca medieval, o chifre pulverizado era usado para curar picadas ou mordidas
venenosas, ataques de vermes, perda de memoria e muitas outras moléstias  Tão arraigada era a
crença no poder magico do Unicórnio, que o chifre pulverizado continuou a ser utilizado por farmacêuticos
ate o Seculo XVIII.
Dizia-se que o chifre propriamente dito, cobria-se de suor quando colocado junto de alimentos envenenados,
sendo usado como detector de veneno em cerimonias de cortes europeias, ate 1789.
E um ser selvagem, que habita jardins, sem lugar especifico. Em função de suas viagens eles precisam
descansar e para isso eles procuram um lugar escondido onde nao haja perigo. Tomam aguá corrente
e comem frutas e grãos maduros ou folhas  das arvores.  
A duração do Unicórnio na Terra e muito maior que o do Homem.

                                         

Tritões






Na mitologia grega Posêidon, o deus do mar  e sua rainha Anfitrite tiveram um filho chamado Tritão que era metade homem e metade peixe. Ele, como o pai, tinham poder sobre as ondas. Com o tempo, o seu nome passou a significar a denominação comum das criaturas masculinas das sereias e de toda uma raça de monstros marinhos.    
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A mais antiga referência ao "povo marinho" diz respeito ao Deus Oanes, humano até a cintura e peixe dali para baixo, que emergiu do mar da Eritreia para transmitir saber e cultura para a raça humana
Em inglês, a origem das palavras entidades marinhas (merfolk), sereias (mermaids) e tritões (mermen) está no vocabulário mere que significa mar em inglês arcaico. Porém seres com igual descrição foram nomeados como Ri pelo povo da Nova Irlanda, uma província insular de Papua, Nova Guiné, mesma população, que descarta com convicção a hipótese de que sereias, tritões e Ri fossem Dugongos ("vacas marinhas"), pois estes são velhos conhecidos na região.

                              
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Sereias

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Conta-se que sereias são criaturas que vivem em alto mar e que suas metades humanas são de uma beleza estonteante. Elas usam sua bela voz para cantar e encantar marinheiros que navegam por onde elas vivem, hipnotizando-os de tal forma que percam o controle de seus barcos e colidam com rochedos, afundando. 
Há lendas um pouco mais "fantasiosas" onde sereias resgatam homens que estão se afogando no mar e posteriormente acabam apaixonando-se por eles, mas a verdade é que estas criaturas são vistas como um má presságio, pois são raras as histórias onde são felizes e/ou fazem alguém feliz.  00gdssx600gdtkhy      
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Nas versões mais recentes da história, sereias com capacidade de se transformarem são cada vez mais comuns, de forma que ao saírem da água podem se tornar humanas perfeitas.




                                                                               
                                     
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